sexta-feira, 27 de junho de 2008

pensando...

Cada dia que acordo sinto que existe uma diferença, mesmo que não veja exatamente o quê. Hoje fiquei pensando, tanta coisa que a gente vive nesta vida, quantas pessoas vêm, vão, quantos nomes, quantos rostos, quantos sentimentos, quantos carinhos, quantas brigas, quantas tristezas, quantas alegrias e os dias passando, cada dia a gente acorda e um novo dia se inicia e às vezes nem percebemos que as coisas mudam a cada segundo!

Nesta manhã enquanto caminhava eu olhava para as pessoas e achava tão estranho, pensava o que nos diferencia dos outros, se temos um corpo, cabeça, braço, pensamos, amamos, odiamos, comemos, enfim, a gente faz a mesma coisa, temos nariz, boca, cabelo...claro que de um jeito, de outro, tamanhos, formas, cores...mas é tão estranho...sim pensamos diferente também, mas no final eu sinto tudo tão igual...Que nem mesmo as vezes me pego pensando no meu nome: _Roberta, Roberta...Acho estranho por alguns segundos, parece que falo o nome de alguém, não o meu, como se eu não tivesse nome e essa pessoa não fosse eu, daí os segundos terminam e eu já acho normal novamente! Pensei também o quanto é estranho você caminhar sem sair do lugar, olhando as pessoas lá fora e andando, às vezes mais rápido que elas, correndo e não indo a lugar algum...hehehe Que loco, como diria a Lilián!!

Ando me sentindo um tanto estranha, escuto muitas músicas tristes, me sinto bem, mas como um tantinho do que ouço. Tenho feito muitas canções, muitas, parece que estou me reinventando, ou me encontrando finalmente! Estou feliz, mas com um pontinho de tristeza, ainda não sei exatamente porque, não tenho motivo pra isso, mas como tudo acontece, como os dias que até citei acima, logo passa!

Sinto falta de algumas coisas, logo agora que o frio está tão gélido, parece que meu coração fica frio também, acho que to precisando de mais carinho! Todos os tipos e de todas as partes...carinho do dia, da noite, do sol, da lua, do vento e até das palavras que não me vêm agora. Carinho da saudade, da solidão e da multidão!

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