quinta-feira, 6 de março de 2008

Meus, seus, céus e Deus
Amor, ódio, fé, descrença e ilusão
Canto, grito, sussurro... silencio

Música, ar, mar
Jogo, sorte, azar
Loucura, falta...insentsatez

Sentimental...
Ponto de um fim
Começo de um meio

Luar no meu quintal
Sol de ofuscar a visão
Brisa de embaçar olhos de vidro

Noite...dia, momentos, pessoas
Janela redonda
Lua de eclipse, visão...cinzelado

Expropriação
Chão da minha casa
Terra que eu não fui

2 comentários:

sblogonoff café disse...

Vixi, menina, entre brisas de embaçar olhos de vidro eu já me perdi, viu?!
Eram brisas ou eram brumas?
Apenas lembro que havia um caminho de volta, havia uma anistia. Eu pude voltar!
Sem expropriação, porque na verdade, é muito imprópio falar do que realmente é nosso nesse lugar.
Na Terra, nem o corpo é da gente, o que torna tudo estranho demais quando queremos ser posseiros.
E a lua continuará com seu lado negro ocultando algumas respostas sobre fenômenos!
No último eclipse, a lua ficou laranja. Parecia um céu de brinquedo. O céu de ninguém. Um céu sem propriedade. Um céu de todo mundo!

roberta_ disse...
Este comentário foi removido pelo autor.