terça-feira, 22 de abril de 2008
no meio do mundo
Ai de mim, ser imperfeito, dizer-te o que penso
Sou somente uma semente tentando florescer
Não reluto o meu canto, pois eis o que me diz livre
Sou confessa das noites que me alegram em te ter
Ai de mim, que creio no amor e nas provas de silencio!
Sou galho de uma arvore que ostenta a esperança
Brilho distante, mas constante e com um azul cor de tudo um pouco
Um rio que corre e escorre suas lágrimas e devoram a dor
Oh! Tempo absoluto, senhor dos pecados e glórias
Curvo-me de mãos postas, declamo minha mais sincera fé
Deus que em mim planta a coragem e abafa o medo com seus trovões
Grandiosa luz que clareiam o céu, que invade qualquer opera de estrelas
Canto pela culpa vã
Sopro partículas cintilantes
No meio do mundo um tudo
No meio do mundo eu e a busca por tudo que ainda não tenho!
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